De acordo com um alto responsável norte-americano, em declarações aos jornalistas, o presidente dos Estados Unidos irá dirigir-se aos convidados através de uma mensagem de vídeo, desconhecendo-se se será previamente gravada ou em direto.
O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e a transferência da embaixada instalada até agora em Telavive foram anunciados por Donald Trump a 6 de dezembro, em consonância com a sua promessa eleitoral, mas em rutura com décadas de consenso internacional.
Apesar da contestação da comunidade internacional e dos palestinianos, os Estados Unidos mantiveram a decisão.
O presidente norte-americano tinha inicialmente expressado a sua vontade de assistir à cerimónia de inauguração, mas será afinal representado pelo secretário de Estado adjunto, John Sullivan, a sua filha Ivanka e o marido desta, o conselheiro da Casa Branca Jared Kushner.
“Estamos muito contentes e ansiosos por participar em tal evento histórico”, disse um alto responsável norte-americano, em Telavive.
São esperadas “cerca de 800 pessoas”, incluindo uma forte delegação do congresso norte-americano, na inauguração da embaixada, provisoriamente instalada no local onde estava o consultado norte-americano, enquanto é aguardada a construção de um novo edifício.
A mesma fonte sublinhou que se trata de uma cerimónia “bilateral” americano-israelita, minimizando assim as informações de que vários diplomatas de outros países que não reconhecem Jerusalém como capital maculariam a inauguração.
O responsável adiantou que não estão previstos quaisquer encontros entre os membros da delegação de Washington e dirigentes palestinianos. Estes, recusam qualquer contacto com os norte-americanos no âmbito do processo de paz com Israel, após o anúncio de 06 de dezembro, por considerarem que a administração Trump não é mais um mediador honesto.
O Presidente norte-americano fez ainda coincidir o evento com a comemoração dos 70 anos do nascimento do Estado de Israel, proclamado em 14 de maio de 1948, pelo presidente do Conselho nacional judaico, David Ben Gourion, na sequência do fim do mandato britânico na Palestina.
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