Num comunicado, a representação venezuelana disse que Ramírez e a sua família sofreram “uma agressão” e assegurou que o diplomata “lhe fez frente, juntamente com a sua família” em “defesa das crianças que o acompanhavam”, com idades entre os oito meses e 15 anos.
“Os agressores foram identificados como Tatiana Low e Gabriel Manzano, este último de nacionalidade venezuelana, que exerce um alto cargo no setor financeiro privado, especificamente no Citibank”, afirmou a missão em comunicado.
“A polícia da cidade de Nova Iorque atuou a pedido do embaixador Rafael Ramírez, além da notificação do Departamento de Estado dos Estados Unidos, ambos responsáveis pela segurança dos diplomatas no território norte-americano”, acrescentou.
Vários meios de comunicação publicaram nas últimas horas vídeos em que se pode ver parte do confronto, que aconteceu num conhecido restaurante de Brooklyn.
Nestes ouve-se, entre outras coisas, um homem que se dirige a Ramírez dizendo que “noventa venezuelanos morreram na Venezuela por pessoas como você”, e a palavra “assassino” gritada.
“Esta agressão contra Rafael Ramírez e a sua família é mais uma prova do carácter violento e de intolerância política de sectores da oposição no país”, afirma o comunicado da missão venezuelana na ONU.
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