Em declarações aos jornalistas, no final da cerimónia que entregou à Liga dos Bombeiros Portugueses 38 mil dólares angariados pela comunidade portuguesa residente no estado de Nova Iorque, Robert Sherman frisou que “o país precisa de pôr de lado as divisões partidárias e unir-se em torno dos assuntos que preocupam o povo americano”.

“Penso que a eleição vai refletir os valores do povo americano e espero que o país saia forte e que, seja quem for eleito, ponha de lado o rancor da campanha e se empenhe em governar a América e fortalecer a posição da América no mundo”, disse.

Questionado sobre que EUA veremos amanhã, o embaixador respondeu: “Espero ver a mesma América”.

Sherman disse esperar que “a democracia americana avance” e que “o antagonismo da campanha dê lugar à aglutinação em torno do novo Presidente e à prioridade da governação”.

Frisando que “o país tem estado dividido”, como o demonstra “o confronto entre democratas e republicanos da última década”, o embaixador reconheceu que esta foi “uma eleição atípica” e mostrou-se “desapontado com a retórica e a linguagem utilizadas” pelos dois candidatos, o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton.

Além do próximo Presidente, mais de 200 milhões de eleitores escolhem hoje todos os 435 deputados da Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso) e 34 dos 100 membros do Senado (câmara alta do Congresso).

Uma média ponderada de sondagens realizada pelo ‘site’ Real Clear Politics indica que Clinton parte com uma vantagem de 3,2 pontos percentuais relativamente a Trump.

O vencedor das eleições não deverá ser conhecido antes das 22:00 (hora da Costa Leste, 03:00 de quarta-feira em Lisboa).