“A embaixadora Tracy visitou hoje o jornalista do Wall Street Journal (WSJ) Evan Gershkovich no centro de detenção de Lefortovo”, anunciou a embaixada dos Estados Unidos num comunicado, acrescentando que “na próxima semana, se completará um ano desde que ele foi injustamente detido pelas autoridades russas”.
“O Evan continua forte e resistente, mas o facto de estar a aguardar julgamento por um crime que não cometeu é uma tragédia”, concluiu a embaixada.
Evan Gershkovich, detido em março de 2023, rejeita as acusações de “espionagem”, assim como o fazem os Estados Unidos, o jornal em que trabalha, o seu círculo próximo e a sua família.
Vários cidadãos norte-americanos foram detidos e condenados nos últimos anos a pesadas penas de prisão na Rússia.
Washington, que há dois anos apoia Kiev contra o Exército russo, acusa Moscovo de os ter feito reféns para os trocar.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse recentemente que queria negociar uma troca de prisioneiros com Washington, referindo o caso de um homem condenado por um assassínio a soldo atribuído à Rússia, que está preso na Alemanha.
Repórter do Wall Street Journal, Evan Gershkovich foi detido pelo FSB (serviços secretos russos, herdeiros do soviético KGB) durante uma reportagem em Ekaterinburg, nos Urais, e incorre numa pena de até 20 anos de prisão.
A Rússia nunca fundamentou as suas acusações nem apresentou publicamente quaisquer provas. Todo o processo foi classificado como secreto.
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