Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português explicou que a visita da diplomata portuguesa, colocada no posto de Nicósia, Chipre, visa reforçar o contacto com os portugueses residentes em Beirute, atender às suas preocupações e necessidades.

O objetivo, segundo a nota do gabinete do ministro Augusto Santos Silva, é também proporcionar assistência consular face a pedidos que se têm registado de cidadãos que, na sequência das explosões, ficaram indocumentados ou pediram a emissão de vistos a familiares.

As explosões, que as autoridades libanesas têm atribuído a um incêndio num depósito no porto onde se encontravam armazenadas cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio, causaram 158 mortos e mais de 6.000 feridos e vieram alimentar a revolta de uma população já mobilizada desde o outono de 2019 contra os líderes libaneses, acusados de corrupção e ineficácia.

As explosões deixaram cerca de 300.000 pessoas desalojadas, havendo ainda, segundo os mais recentes dados oficiais, cerca de duas dezenas de desaparecidos.

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