O edifício, localizado no areal da cidade nortenha, e que durante décadas acolheu restaurantes, bares e discotecas, vai ser demolido por indicação da Agência Portuguesa do Ambiente.
A tutela considerou que a estrutura já não servia os propósitos para que foi construído e que, devido ao seu estado de degradação e ao facto de estar em cima da praia, deveria ser demolido.
Os concessionários do edifício ainda tentaram impugnar judicialmente a decisão, mas o processo é agora irreversível e as operações vão mesmo avançar no primeiro dia de setembro.
"Falei com o ministro do Ambiente e combinámos que para não perturbar a atividade balnear no mês de agosto iremos dar início aos trabalhos de demolição a 1 de setembro", disse Aires Pereira.
O presidente de Câmara esclareceu que a primeira fase da operação contemplará "a remoção de materiais do interior do edifício, nomeadamente aqueles que são passíveis de serem reciclados".
O autarca estima que essa primeira fase deve demorar duas semanas para que, depois, "sejam feitas as operações de demolição da estrutura, com máquinas pesadas, em meados de setembro".
O prazo estabelecido para a conclusão da operação é de 60 dias.
No local vai ser construído um parque de lazer e alargada a área de praia envolvente.
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