Numa nota enviada aos jornalistas, a EMEL adianta ainda que atualmente o sistema municipal de bicicletas partilhadas tem 750 bicicletas em operação e 81 estações.

A EMEL prevê que estas bicicletas entrem em operação no último trimestre do ano.

Fonte da empresa disse à Lusa que se trata de “um primeiro concurso para suprir falhas mais rapidamente”, acrescentando que posteriormente será lançado outro concurso, sem avançar com datas.

A rede de bicicletas Gira tem sido alvo de sucessivos atrasos, o que tem motivado críticas de autarcas e utilizadores, que reclamam que o serviço não responde às suas necessidades.

Em maio passado, a EMEL esperava lançar um concurso para a expansão da rede de bicicletas partilhadas Gira, o que não aconteceu.

Um mês antes, em abril, a empresa tinha rescindido o contrato com a Órbita, a fornecedora das bicicletas do sistema Gira, por incapacidade para prestar o serviço contratualizado.

A EMEL aplicou penalidades contratuais à Órbita num valor total superior a quatro milhões de euros.

Num comunicado divulgado em 10 de abril, a empresa de mobilidade da capital adiantava que o sistema contava com um total de 92 estações, das quais 74 em operação, e com uma média de 500 bicicletas, “das quais apenas 200 elétricas, quando deveriam estar em operação (para as 92 estações) 624 bicicletas elétricas e 311 convencionais”.

“O concurso a ser lançado para a expansão, operação e manutenção da rede Gira prevê que sejam adicionadas ao sistema existente até ao total de 3.500 bicicletas, 80% das quais elétricas, e até 350 estações, durante um período máximo de oito anos”, afirmava a EMEL na ocasião.

Em entrevista à Lusa em março de 2019, o vereador da Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa, Miguel Gaspar (PS), estimou que o sistema vai chegar a todas as freguesias este ano, em que Lisboa é Capital Verde Europeia.