“É tudo verdade”, disse a mulher, de 65 anos, acrescentando que “andava muito pressionada” pela amiga.

Tanto as notas falsas como as placas de haxixe foram furtadas do Laboratório de Polícia Científica, mas em anos distintos: 2015, no primeiro caso, e 2016, no segundo.

A investigação do processo permitiu apurar que, no caso da droga, a mulher, que não pertencia aos quadros da PJ e que acabou dispensada, vendeu-a à amiga que, por sua vez, a revendeu a um genro, igualmente arguido.

Já as notas (umas de 20 euros e outras de dez, que se fossem verdadeiras totalizariam 270 euros) foram gastas em compras pela principal arguida e pela amiga, ambas acusadas por peculato, passagem de moeda falsa e tráfico de droga.

A empregada de limpeza pediu para depor perante o tribunal de São João Novo sem a presença dos dois arguidos porque se sentia “perturbada e nervosa”, sublinhando, várias vezes, o seu arrependimento.