“Temos já 75.000 deteções do WanaCryptOr 2.0 em 99 países”, explicou no blogue da Avast o informático Jakub Kroustek.

Segundo o especialista, o ataque de piratas informáticos está dirigido “sobretudo à Rússia, Ucrânia e Taiwan” e “afetou com êxito” grandes instituições, como hospitais em Inglaterra e a empresa de telecomunicações espanhola Telefónica.

O perito checo anunciou logo na sua conta de Twitter uma rápida escalada dos ataques, que “passaram a 100.000 em menos de 24 horas”.

A mesma fonte confirmou que na Rússia ocorreram 57% destas deteções.

A Avast teve conhecimento da primeira versão do WanaCrypOr em fevereiro e agora assinala que este ‘software’ maligno está disponível em 28 línguas diferentes, “desde búlgaro a vietnamita”, precisou Kroustek.

O WanaCrypOr limita ou impede os utilizadores de aceder ao computador ou a ficheiros e para abrir de novo essa possibilidade solicita um resgate.

O resgate paga-se normalmente com uma moeda digital, a “bitcoin”, o que dificulta o trabalho de seguir o rasto do pagamento e identificar os “hackers”.

França anunciou, entretanto, que vai abrir um inquérito aos ataques ocorridos sexta-feira no país.

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