“Há uma elevada probabilidade de o módulo de pouso ‘Lunar Lander’ ter feito eventualmente uma alunagem forçada na superfície da Lua”, afirmou a Ispace, em comunicado.

“Não temos planos para retomar a alunagem”, admitiu o diretor executivo e fundador da ‘start-up’, Takeshi Hakamada, mais de seis horas depois de a Ispace ter perdido contacto com a nave Hakuto-R.

A nave japonesa deixou de ter contacto com o centro de controlo que a guiava a partir de Tóquio, e os controladores de voo que acompanhavam o trajeto ficaram sem qualquer comunicação.

A missão devia ter chegado ao destino às 15:41 deste domingo, hora de Portugal Continental, de acordo com a contagem decrescente, vista na transmissão ao vivo que a empresa japonesa fez do início do processo de aterragem.

A nave começou a descer de uma altitude de 100 quilómetros acima da Lua e estava programada para aterrar em Atlas, uma cratera de 87 quilómetros no hemisfério norte lunar, e foi já durante o processo para a aterragem que o contacto se perdeu.

Se a nave tivesse aterrado, a empresa seria a responsável pelo primeiro projeto privado a conseguir realizar uma aterragem lunar. Apenas três projetos estatais, da Rússia, dos Estados Unidos e da China, conseguiram até à data pousar na Lua. Em 2019, uma organização sem fins lucrativos israelita tentou fazê-lo, mas a nave espacial foi destruída com o impacto.

Fundada em 2010, a Ispace define-se como uma “empresa global” cuja visão é “expandir o planeta” e “expandir o futuro”, com base em ações concretas como a oferta de serviços de transporte entre a Terra e a Lua.

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