"Este ano é esperado que as dormidas atinjam o número recorde de um milhão de noites. Refiro-me a noites na hotelaria local e não em sacos-cama alugados, como certa comunicação social gosta de enfatizar", afirmou Domingos Neves, durante a sessão de abertura do seminário "Dando as boas vindas ao papa: o turismo e os grandes eventos religiosos".

O responsável aludia a notícias sobre os poucos alojamentos que restam em Fátima para a visita do papa Francisco, a 12 e 13 de maio, com preços exorbitantes e pessoas a arrendarem uma noite em saco-cama por quase mil euros.

Domingos Neves admitiu que a visita do papa Francisco "irá representar um enorme desafio à capacidade de organização e acolhimento".

"Mas esta será também uma oportunidade não só para projetar ainda mais o nome de Fátima, como também para lançar bases para uma sustentabilidade para os próximos cem anos", frisou.

Segundo o responsável, Fátima "dispõe de uma invejável capacidade hoteleira, com equipamentos de excelente qualidade e que começa agora a atrair investimentos de outras áreas, a gerar novos empregos e a diversificar os seus produtos".

O vice-presidente da Câmara de Ourém, Nazareno do Carmo, frisou que "Fátima não pode ser só um projeto de um pequeno município, tem que ser um projeto nacional e assumido como tal".

Nazareno do Carmo frisou o "grande esforço de investimento por parte da Câmara de Ourém", que tem estado "sozinha nesta ambição".

"Esperamos que brevemente possamos contar com o apoio do Estado, que já nos foi prometido, e o qual sempre ficará aquém do benefício que o país retira de Fátima", considerou.

O presidente da Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado, frisou que "o nome e marca de Fátima são hoje mais conhecidos até nalguns domínios mais distantes do que a própria marca Portugal".

"Da mesma forma que Fátima projeta Portugal para o mundo, queremos que Portugal também olhe para Fátima de uma forma diferenciadora", acrescentou.

Lembrando que o papa Francisco vai aterrar na base de Monte Real, Pedro Machado apelou a que se "olhe de outra forma" para a mobilidade e acessibilidade da região.

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