A greve, com serviços mínimos definidos, é convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e de acordo com o pré-aviso, hoje divulgado, começa às 08:00 de 24 de maio e termina às 24:00 de dia 28 de julho.
Estão abrangidas as unidades e serviços dos grupos Luz Saúde, Lusíadas, CUF, Trofa Saúde, SANFIL e “todas as demais instituições, serviços e unidades privadas de saúde onde é aplicável o Contrato Coletivo de Trabalho” estabelecido entre o SEP e a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP).
Os enfermeiros exigem o desenvolvimento do processo negocial entre o SEP e a APHP, na sequência proposta e contraproposta negocial apresentadas, aumentos salariais aplicáveis a todos os enfermeiros e a valorização e dignificação da carreira.
No pré-aviso de greve, o SEP informa que estão abrangidos os turnos da manhã e tarde, quando haja, mas “só no período de trabalho programa, sob a forma de paralisação total ao trabalho”, sendo assegurados “serviços mínimos indispensáveis” à “satisfação de necessidades sociais impreteríveis”.
O SEP acrescenta ainda que “só é lícito o recurso ao trabalho dos aderentes à greve quando a prestação de serviços mínimos indispensáveis para ocorrer à satisfação de necessidades sociais impreteríveis não possa ser assegurada por profissionais de enfermagem disponíveis, não aderentes, detentores de qualificação profissional adequada para a prestação de cuidados de enfermagem”.
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