No ano letivo de 2015/2016, 73.086 alunos terminaram cursos, sendo que a grande maioria continua a optar por instituições públicas (83,3%), segundo o relatório anual “Estatísticas da Educação” produzido pela Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência.
A área da “Engenharia, indústrias transformadoras e construção” foi responsável pela atribuição de 15.545 diplomas, seguindo-se “Ciências empresariais, administração e direito” (13.944) e “Saúde e proteção social” (13.305).
“O conjunto de diplomas emitidos nessas três áreas representou 58,6% do total”, refere o relatório agora divulgado.
A maioria dos 73 mil diplomados em 2016 tinha frequentado cursos universitários (69,9%) e apenas um em cada três finalistas tinha estudado em institutos politécnicos.
Relativamente ao passado ano letivo, o relatório aponta para um ligeiro aumento de alunos inscritos no ensino superior: Quase 362 mil alunos (mais 3.750 estudantes do que no ano letivo anterior), com as instituições públicas a atraírem muito mais alunos (83,6% do total) assim como as universidades (65%) quando comparadas com os politécnicos.
Em 2016/17, 78,1% dos alunos estavam inscritos em cursos de formação inicial: cerca de 11 mil em cursos técnicos superiores profissionais, 211.000 em licenciaturas e 60.502 em mestrados integrados.
Os números revelam um ligeiro aumento de alunos inscritos em mestrados e doutoramentos, ao contrário das especializações que viram diminuir o número de estudantes.
Em relação ao número de docentes, havia no ano passado 33.160 professores em estabelecimentos de ensino superior, 77,5% em instituições públicas e 22,5% em privadas.
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