A medida é publicada esta quarta-feira em Diário da República, faz parte do Plano Nacional de Combate ao Racismo e à Discriminação e está prevista para o ano letivo de 2022/2023. A notícia é avançada na edição de hoje do Público.

O jornal adianta que esta intenção já tinha sido previamente anunciada pelo Governo, mas que agora ganha estrutura e corpo: serão 500 lugares adicionais para os alunos provenientes de escolas do programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP). 

A medida pretende que entrem por esta via 500 alunos no ensino superior até 2022 e em 2023 o dobro. O objetivo passa para que em 2025 cheguem aos dois mil. 

O plano é liderado pela secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, que enfatiza ao Público que a pandemia agravou as desigualdades, a discriminação e o incitamento ao ódio e à violência, pelo o intuito deste programa é dar um "passo decisivo" que permita "sair desta situação". 

A maioria das verbas para a implementação destas medidas vai estar abrangida pelo Plano de Recuperação e Resiliência e por fundos comunitários.