“Escrevo para que sejam iniciadas as primeiras conversações entre os nossos governos para chegar a acordo sobre uma Ordem ao abrigo da secção 30.º da Lei da Escócia de 1998 que permita ao parlamento escocês legislar para um referendo”, escreveu a ministra principal (chefe do governo autónomo) da Escócia, Nicola Sturgeon numa carta para May.
Sturgeon, líder do Partido Nacionalista Escocês (SNP), afirmou na missiva que “o povo da Escócia tem de ter o direito de escolher o seu futuro, em resumo, de exercer o direito à autodeterminação”.
O parlamento escocês aprovou na quinta-feira, com 69 votos a favor e 59 contra, a realização de um segundo referendo sobre a independência, consulta que só é vinculativa se for aprovada pelo governo de Londres.
May tem afirmado que “não é o momento” de realizar um novo referendo sobre a independência da Escócia.
Cinquenta e cinco por cento dos escoceses recusaram a independência numa consulta popular realizada em 2014, mas no referendo de junho de 2016 sobre o ‘Brexit’, 62% votaram pela permanência do Reino Unido na União Europeia.
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