A intervenção da autoridade permitiu o início à hora normal (09:00) das atividades letivas daquele estabelecimento do primeiro ciclo, onde estudam cerca de 60 alunos, acrescentou a fonte.
Afetada foi a Componente de Apoio à Família, que funciona das 07:30 às 09:00.
Uma encarregada educação ouvida na manhã de hoje pela à Lusa disse que os pais estão descontentes com as condições de aquecimento, explicando que a caldeira avaria com muita frequência, situação que se arrasta há alguns anos, obrigando à utilização de aquecedores elétricos nas salas e que esses são insuficientes e muito dispendiosos. Além disso, o polivalente, a biblioteca e o refeitório ficam sem aquecimento quando a caldeia avaria.
"Até agora havia sol e foi um outono um bocadinho fora do normal. Agora o frio começa a fazer-se sentir e sem sol as salas são gélidas", acrescentou e encarregada de educação, que pediu para não ser identificada.
Um técnico da Câmara de Fafe foi chamado ao local para tentar resolver a avaria da caldeira de aquecimento, indicou a fonte.
Após os protestos, os representantes dos pais estavam reunidos com os responsáveis da escola, com o vereador da educação e com o presidente da junta de freguesia, na qual foi prometido que a caldeira estaria operacional nas próximas horas.
A encarregada da educação ouvida pela Lusa avançou que se o problema não ficar hoje resolvido, na quarta-feira regressarão os protestos dos pais em frente ao estabelecimento.
Ouvido pela Lusa antes da reunião, o presidente da Junta de Cepães, Manuel Silva, disse concordar com o desconforto dos pais: "Concordo com a insatisfação deles, isto arrasta-se há sete ou oito anos. O que está em causa não é só a reparação, será a substituição, porque esta caldeira não tem capacidade suficiente para aquecer esta escola".
Segundo o autarca, "a caldeira sempre funcionou mal, funciona uma semana e está outra avariada".
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