“A alegada pirataria ao telefone de Bezos, e de outras duas pessoas, exige uma investigação imediata pelos Estados Unidos e outras autoridades competentes, incluindo uma investigação (…) direta e pessoal ao príncipe herdeiro”, defenderam os especialistas mandatados pela ONU.
De acordo com os especialistas, enquanto dizia estar a investigar o assassinato do jornalista saudita do Washington Post Jamal Khashoggi, o príncipe “levava a cabo uma campanha clandestina contra Jeff Bezos, que também é dono do Washington Post.
Segundo avançaram, os especialistas tiveram acesso a uma análise forense digital de 2019 do iPhone de Bezos, que lhes foi disponibilizada enquanto relatores especiais da ONU.
Os registos terão mostrado que, poucas horas após ter recebido um vídeo a partir da conta de WhatsApp do príncipe herdeiro saudita, houve “uma anomalia e uma alteração grande no comportamento do telefone”, e, durante os meses seguintes, foram transmitidas enormes quantidades de dados, incluindo fotografias íntimas guardadas no telemóvel de Bezos.
A análise forense concluiu “com média a alta confiança” que o telefone foi infiltrado em 01 de maio de 2018 por meio de um arquivo de vídeo MP4 enviado de uma conta de WhatsApp usada pessoalmente pelo príncipe herdeiro saudita.
A análise forense foi pedida pelo próprio Jeff Bezos, que alega que o jornal National Enquirer o chantageou com a publicação das fotografias íntimas caso o Washington Post continuasse a investigar aquele jornal.
Em janeiro do ano passado, o National Enquirer noticiou uma relação extraconjugal de Jeff Bezos com uma antiga apresentadora de televisão, que provocou o divórcio de MacKenzie Bezos.
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