“Temos a experiência da vacina contra a gripe e constituímos um grupo de trabalho, em coordenação com o setor farmacêutico para determinar se é necessária uma vacina específica contra a nova variante, mas é demasiado cedo”, defendeu em conferência de imprensa o epidemiologista Abdi Mahamud, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O perito adiantou que a elevada transmissibilidade da Ómicron levará a que se converta na variante dominante em muitas partes do mundo, o que é um perigo para os países que ainda mantêm grandes grupos de população sem vacinação.
Antes de pensar em vacinas de reforço (alguns países consideram já uma quarta dose), é necessário “garantir o acesso às vacinas nos países sobrepovados, com níveis de rendimento médio-baixos”, afirmou.
As mutações do vírus “ocorrem em pessoas não vacinadas”, pelo que atacar esta problemática “é uma necessidade imperiosa para travar a doença”, sustentou Mahamud.
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