Em comunicado, a Metro do Porto refere que no seguimento da empreitada de renovação do polo intermodal do Hospital São João, a partir da manhã de dia 29 de agosto, a Linha Amarela passa apenas a ter serviço até à Estação IPO.
A supressão da linha prende-se com o arranque da empreitada que, com um investimento de cerca de três milhões de euros, envolve a construção de um interface coberto da estação e de duas lojas Andante, uma no fim da linha e outra no Polo Universitário.
Até ao final de dezembro, os veículos em circulação nesta linha vão fazer, alternadamente, paragens no extremo norte, na Estação IPO (com uma frequência de 12 minutos em dias úteis) e na Estação Polo Universitário (com uma frequência de seis minutos).
No âmbito da intervenção, a Metro do Porto diz que “apenas em curtos períodos do próximo fim de semana” o serviço da Linha Amarela estará condicionado nos términos sul, nomeadamente, entre as 00:00 e as 01:30 de dia 28 de agosto e, entre as 23:00 de 28 de agosto e as 10:00 de dia 29 de agosto.
“Não haverá serviço na Estação de Santo Ovídio”, refere a Metro do Porto, acrescentando que em Gaia a operação se fará até à Estação D. João II.
A empreitada, cujo investimento é suportado pelo Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e da Ação Climática e pela Câmara Municipal do Porto, tem um prazo de seis meses.
O projeto, concebido pelo arquiteto Adalberto Dias, prevê um novo interface em redor da Estação do Hospital São João, com uma loja Andante e uma cafetaria, e “melhores condições” para a ligação entre a Linha Amarela e os autocarros da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP).
“Esta é uma obra cujo impacto não se limita à significativa melhoria das condições de conforto e ao incremento da intermodalidade na zona do Hospital e do Polo da Asprela”, afirma a empresa, acrescentando que a obra poderá progressivamente aumentar de 11 para 16 os veículos por hora e sentido.
A empreitada de expansão da Linha Amarela para sul acontecerá através de um viaduto sobre a autoestrada, sendo que depois a linha entrará num túnel até chegar à futura estação Manuel Leão, em Gaia, onde servirá a Escola EB 2-3 Soares dos Reis e o Centro de Produção da RTP no Monte da Virgem.
De seguida, a linha volta à superfície até à estação do Hospital Santos Silva, uma das unidades do Centro Hospital de Vila Nova de Gaia/Espinho, partindo para a urbanização de Vila D'Este, que tem mais de 15 mil residentes.
A obras de prolongamento da Linha Amarela e a construção da Linha Rosa representam no total um acréscimo de seis quilómetros e sete estações à rede de metro do Porto e um investimento total superior a 400 milhões de euros.
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