A reforma, que concede poderes ampliados ao Executivo, foi aprovada por 103 deputados, com 26 votos contra, principalmente de parlamentares de esquerda e ambientalistas.

Após os atentados de novembro, Hollande decretou o estado de emergência, que concede poderes ampliados às forças de segurança, permite-lhes fazer buscas sem mandado judicial e manter suspeitos em prisão domiciliar.

A Câmara baixa aprovou o primeiro artigo de um projeto de reforma constitucional, que prevê que o estado de emergência seja "decretado no Conselho de Ministros", "por perigo iminente por ameaças de ordem pública", ou em casos de catástrofes naturais.

A Câmara baixa acrescentou à reforma um princípio de controlo parlamentar ao decreto do estado de emergência, o que havia sido pedido por vários grupos políticos.