O governador do Estado, o republicano Larry Hogan, ratificou o projeto de lei de revogação, que foi aprovado em março por uma grande maioria dos eleitos.

“Estamos a revogar o hino do Estado, que é uma relíquia da Confederação”, explicou na cerimónia de assinatura, acrescentando: “É claramente obsoleto e desatualizado”.

A canção “Maryland, My Maryland”, escrita durante a Guerra Civil por um simpatizante confederado, incluía referências ao “déspota” Abraham Lincoln e chamava “escumalha” aos soldados do norte abolicionista.

Maryland era um estado esclavagista, mas tinha estado do lado da União na Guerra Civil.

O hino foi oficialmente adotado em 1939, numa altura em que a segregação racial estava em vigor no Estado, e os eleitos neste Estado predominantemente democrata tentaram revogá-lo regularmente durante vários anos.

Cantado em cerimónias oficiais, o hino foi eliminado da famosa corrida de cavalos Preakness Stakes em 2020 devido à controversa.

Os eleitos vão ter de escolher uma canção que substitua o hino, estando várias alternativas a serem equacionadas.