“O secretário de Estado norte-americano, Michael Pompeo, conversou hoje com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, sobre a próxima visita de (…) Jair Bolsonaro a Miami. O secretário Pompeo e o ministro Araújo discutiram a importância da estreita parceria EUA-Brasil nos nossos esforços para promover a democracia e a prosperidade económica na região”, indicou o gabinete do porta-voz de Pompeo em comunicado.

Já na rede social Twitter, o secretário de Estado norte-americano realçou a “forte” parceria entre ambos os países: “Feliz por falar com o ministro (…) Ernesto Araújo. A parceria dos EUA com o Brasil é forte. Somos gratos pela nossa cooperação estreita e continuada para promover a democracia e a prosperidade económica em todo o hemisfério da liberdade”.

Na semana passada, Jair Bolsonaro anunciou que irá no próximo mês aos Estados Unidos da América (EUA), para tentar atrair para o Brasil uma fábrica da empresa de automóveis elétricos da Tesla.

“Em março estarei nos Estados Unidos. Na nossa extensa agenda, a possibilidade da Tesla no Brasil”, escreveu o chefe de Estado na rede social Twitter.

Apesar da data e agenda oficial da viagem ainda não terem sido divulgadas, o jornal Globo avançou que acontecerá em 09 e 10 de março, e, segundo o Governo dos EUA, Bolsonaro passará pela cidade de Miami.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já declarou ter uma boa relação com o seu homólogo brasileiro, afirmou na quarta-feira, enquanto falava sobre o avanço do coronavírus Covid-19, ser “grande amigo” de Bolsonaro.

“Nós lidamos com o Brasil muito bem, o Presidente [Jair Bolsonaro] é um grande amigo meu. Na verdade, ele concorreu com o mote ‘Make Brazil Great Again’ (tornar o Brasil grande de novo, em português, numa alusão ao slogan do próprio Donald Trump na campanha presidencial de 2016). Nós temos uma ótima relação, eu sei que ele fica orgulhoso em ouvir isso. Nós estamos a trabalhar com o Brasil”, disse o Presidente norte-americano em conferência de imprensa.

Trump comentava a estratégia montada pelo seu executivo para conter a propagação do novo coronavírus, tendo sido confrontado pela imprensa com o facto de vários cidadãos norte-americanos terem viajado para o Brasil no período do Carnaval, quando o país sul-americano teve, na quarta-feira, a confirmação do primeiro caso da infeção no país.

“Nós estamos a ser firmes com as pessoas que chegam do Brasil. É um grande país, mas há apenas um caso. Ainda assim é um caso”, disse o chefe de Estado.

O Brasil confirmou na madrugada de quarta-feira o primeiro caso positivo de contágio pelo coronavírus Covid-19, um homem de 61 anos, residente em São Paulo, que regressou recentemente do norte de Itália, tornando-se assim no primeiro país da América Latina com registo de infetados.

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