Segundo o movimento, “cerca de 20 estudantes ocuparam hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros, tendo sido imediatamente confrontados com repressão por parte da polícia, que os começou a retirar violentamente. Vários estavam unidos por tubos metálicos, para tornar mais difícil a sua remoção”. 

Estes estudantes afirmam que fazem parte do movimento "Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil", que dizem reivindicar tanto “o fim do genocídio em curso na Palestina, o corte de quaisquer relações diplomáticas e financeiras com Israel, e o boicote aos projetos de Gás Fóssil explorado em Israel, garantindo que até 2025 Portugal deixa de utilizar Gás Fóssil para produzir eletricidade”.

"O genocídio em curso na Palestina é a derradeira expressão de um projeto colonial sionista e a indústria fóssil está intimamente ligada à perpetuação de regimes coloniais como Israel", diz Catarina Bio, estudante de Direito, citada no comunicado à Imprensa dos estudantes. 

E prosseguem: ”A libertação da Palestina exige o fim do colonialismo fóssil e de todas as formas de opressão, extração e exploração colonialista. E o futuro de todos depende do Fim ao Fóssil nos prazos da ciência.”

Os estudantes organizam a marcha "Unidas Contra o Colapso",a 8 de Junho, às 15h, no Príncipe Real. "Não podemos dar paz às instituições que estão a condenar milhões à morte. Não resistir é ser cúmplice” - rematam.

 O SAPO 24 tentou contactar a PSP de Lisboa que até à hora da publicação não atendeu.