O grupo esteve durante a manhã junto à entrada da Escola Secundária Tomás Cabreira numa ação de sensibilização com os estudantes, em que distribuíram panfletos e expuseram numa mesa cartazes onde se podia ler “Ocupar até mudar”, “Fim ao fóssil” ou “Futuro verde.
Segundo Mourana Monteiro, ativista do movimento “Fim ao Fóssil: Ocupa!”, as ações previstas, entre debates, palestras e rodas abertas, em que qualquer pessoa pode participar, culminam, a 8 de maio, com a ocupação da Escola Tomás Cabreira e da Universidade do Algarve (UALg).
“Hoje é o evento de lançamento, em que queremos dizer às pessoas, às comunidades, que não podemos continuar na normalidade e que é preciso uma disrupção para acabar com a destruição [do planeta]", disse à Lusa a aluna de mestrado em Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia.
A ativista contou que o grupo foi impedido de afixar cartazes e promover ações dentro dos estabelecimentos, pelo que decidiram apelar à mobilização de estudantes fora da escola, disponibilizando um código QR com um formulário para quem se quiser inscrever para participar numa reunião preparatória.
De acordo com Teresa Núncio, porta-voz das ocupações pelo fim ao fóssil em Portugal, a ocupação de escolas e universidades manter-se-á até que 1.500 pessoas da sociedade civil se associem aos alunos para um protesto a 13 de maio no porto de Sines, "a maior entrada de gás fóssil no país".
Os jovens reclamam o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e "eletricidade 100% renovável e acessível para todas as famílias até 2025".
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