O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, indicou, num comunicado, que junto com essas pessoas também foram retirados sete residentes permanentes nos Estados Unidos.

“Agradecemos às autoridades qataris, que continuam a coordenar estes voos connosco. Continuaremos a ajudar os cidadãos dos Estados Unidos e os afegãos vinculados ao Governo dos Estados Unidos a sair do Afeganistão”, disse o porta-voz.

Price elogiou a cooperação por parte dos talibãs para a saída destes voos e acrescentou que o Executivo continua comprometido para que os cidadãos norte-americanos e afegãos possam desfrutar de “uma liberdade de movimento” para viajar para fora daquele país.

Os Estados Unidos terminaram em 30 de agosto a retirada de civis e das suas tropas do Afeganistão depois de 20 anos no país, embora tenham indicado que havia cerca de uma centena de seus nacionais em solo afegão.

O enviado especial dos Estados Unidos para o Afeganistão, Zalmay Khalilzad, disse na sexta-feira, na rede social Twitter, que vários norte-americanos tinham abandonado o país através de um voo da Qatar Airways, sem precisar o número.

Em 10 de setembro, a Casa Branca anunciou que 21 norte-americanos tinham sido retirados do Afeganistão: 19 a bordo de um voo da companhia aérea qatari e outros dois através da fronteira terrestre.

Um dia antes, Washington tinha dito que 10 cidadãos do país e 11 residentes permanentes tinham sido retirados num voo similar.

Entre 14 e 30 de agosto, os Estados Unidos retiraram cerca de 6.000 norte-americanos e 124.000 civis, entre colaboradores afegãos e cidadãos de outros países, a bordo de voos militares próprios e dos seus aliados através do aeroporto de Cabul.

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