"Essa decisão é baseada na instabilidade política em curso e no aumento das tensões na Venezuela e no risco involuntário associado às operações de voo", afirmou o Departamento de Segurança Nacional.

A informação detalhou que a suspensão dos voos permanecerá "em vigor indefinidamente" e que os departamentos de Estado, Transportes e Segurança Nacional continuarão a supervisionar as condições no país e que irão rever a medida se se alterarem.

Num outro comunicado, o Departamento de Transportes explicou que a lei federal autoriza a suspensão dos serviços de companhias aéreas estrangeiras e norte-americanas entre os Estados Unidos da América e um país estrangeiro quando há condições em aeroportos que ameaçam "a segurança de passageiros, aeronaves ou tripulações".

Esta medida acresce à já tomada pela Administração Federal de Aviação que proibiu operadores de aeronaves e pilotos certificados pelos Estados Unidos de voarem abaixo de 26.000 pés sobre território venezuelano, "também por razões de segurança".

Em 28 de março, a companhia aérea americana American Airlines anunciou a suspensão indefinida dos seus voos entre os Estados Unidos e a Venezuela, que já haviam sido interrompidos temporariamente em 15 de março, alegando "razões de segurança".

A empresa, com sede em Fort Worth (Texas), voava de Miami para Caracas e para a cidade de Maracaibo.

A American Airlines era a única grande companhia aérea dos Estados Unidos que mantinha os seus voos para a Venezuela a partir de Miami, depois de a United e a Delta terem suspendido os seus serviços em 2017.

Washington e Caracas suspenderam as relações diplomáticas depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter reconhecido o líder da oposição Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.

Além desta decisão, a administração de Trump anunciou várias sanções contra funcionários e familiares de pessoas ligadas ao Governo do Presidente Nicolás Maduro, que, por seu lado, acusou os Estados Unidos de intervir nos assuntos internos do seu país.

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