A senadora republicana Susan Collins e o democrata Joe Manchin, cujas intenções de voto eram consideradas chave, anunciaram esta tarde que vão dar o "sim" a Kavanaugh.

Os dois senadores foram últimos a declarar as suas intenções antes da votação final, que deverá ocorrer na tarde deste sábado, e surgem depois de uma votação preliminar que aconteceu esta sexta-feira e assegurou o processo de nomeação.

Aos jornalistas, a senadora do Maine justificou a sua intenção de voto com base no pressuposto de que a culpa do juiz não ficou provada. Não obstante, Susan Collins acredita que Christine Blasey Ford é uma "sobrevivente de uma agressão sexual".

Sobre o movimento #MeToo disse que este "é real", "importante" e que é "necessário"; sobre os sobreviventes de agressão sexual defendeu que "os devemos ouvir" e que "todos os dias devemos procurar impedir o comportamento criminoso daqueles que provocam dor".

Momentos depois Manchin, senador democrata pela Virgínia Ocidental, que luta para manter o seu cargo nas próximas eleições intercalares de novembro num estado pró-Trump, disse, em comunicado, ter prometido aos seus eleitores que votaria "com base nos fatos".

"Com base na informação que tenho ao meu dispor, incluindo o relatório recentemente concluído pelo FBI, acredito que o juiz Kavanaugh é um jurista  qualificado que seguirá a Constituição e decidirá [os casos] com base nas conclusões legais", anunciou.

São necessárias pelo menos 50 votos para a aprovação do indicado, recolhendo o magistrado 51 a favor e 49 contra.

Kavanaugh foi acusado publicamente por três mulheres de abusos sexuais, entre elas Christine Blasey Ford, que há uma semana contou a sua versão numa audiência pública perante o Senado sobre factos que supostamente ocorreram durante uma festa em 1982.

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