John Kelly falou hoje via telefone com os comissários europeus dos Assuntos Internos e dos Transportes, Dimitris Avramopoulos e Violeta Bulc, respetivamente, tendo depois emitido um comunicado sobre esta matéria em concreto.
Os portáteis não estão proibidos em voos oriundos da Europa, mas um alargamento da proibição, já em vigor em voos procedentes do Médio Oriente, “ainda está em cima da mesa” caso “o nível de ameaça o justifique”, precisou a nota informativa do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.
No domingo passado, John Kelly tinha admitido, em declarações ao canal Fox, que as autoridades norte-americanas estavam prontas para proibir computadores portáteis em todos os voos com destino aos Estados Unidos por causa de uma “ameaça real”.
“Há uma ameaça real (...). É realmente uma obsessão dos terroristas: abater um avião em pleno voo, em particular um avião norte-americano, repleto de americanos a bordo”, afirmou na altura o secretário de Estado da Segurança Interna.
Em março último, a administração norte-americana proibiu computadores portáteis, ‘tablets’ e outros aparelhos informáticos de maiores dimensões na bagagem de mão em voos, sem escalas, procedentes de dez aeroportos internacionais do Médio Oriente, de oito países maioritariamente muçulmanos: Jordânia, Kuwait, Egito, Turquia, Arábia Saudita, Marrocos, Qatar e Emirados Árabes Unidos.
Posteriormente, Washington anunciou que estava a ponderar alargar a proibição às ligações aéreas com a Europa, um tema sobre o qual as autoridades norte-americanas e europeias falaram no passado dia 17 de maio numa reunião em Bruxelas.
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