Segundo Pence, 46 pessoas foram examinadas e "21 a bordo deste navio testaram positivo para o coronavírus, 24 apresentaram resultado negativo e há um caso indefinido".

Dos 21 infectados, dois são passageiros e 19 são tripulantes.

"Desenvolvemos um plano que será implementado para levar o navio a um porto não comercial. Todos os passageiros e a tripulação serão examinados para ser feita a deteção do coronavírus, e os que necessitarem de quarentena, serão colocados em quarentena. Os que precisarem de atendimento médico adicional, receberão esse atendimento", disse. "Em relação aos 1.100 membros da tripulação, prevemos que serão colocados em quarentena no próprio navio", informou.

Três pessoas da viagem anterior do cruzamento— rota São Francisco-México-São Francisco — terão apresentado sintomas.

A bordo do Grand Princess, que interrompeu a viagem ao Havai e voltou a San Francisco, viajava um homem de 71 anos que morreu depois de contrair o novo vírus, tornando-se o primeiro caso fatal na Califórnia. A vítima, que fez a rota San Francisco-México-San Francisco, faleceu pouco depois de desembarcar.

No navio há 3.533 pessoas, sendo que 2.422 são passageiros e 1.111 são tripulantes, de 54 nacionalidades.

Pelo menos 200 pessoas contraíram o vírus nos Estados Unidos, mas as autoridades preparam-se para um aumento significativo deste número à medida que os testes vão sendo efetuados.

Na Califórnia há 60 pessoas diagnosticadas com o novo vírus e um óbito. No estado de Washington, 79 infetados e 11 mortos.

A propagação do vírus chegou a algumas universidades de Seattle, que suspenderam as aulas presenciais. Já a Universidade de Washington anunciou que tanto aulas como exames serão feitos online.

A presidente daquela universidade, Ana Mari Cauce, revelou que, como "medida de prevenção", tendo em conta a possibilidade de "expansão contínua da Covid-19 na região, a partir da próxima segunda-feira, todos os cursos e provas finais serão feitos online até o final do trimestre de inverno, a 20 de março", indicou. "Planeamos retomar as operações normais das aulas quando o trimestre da primavera começar a 30 de março, apesar de esperarmos pelas indicações de saúde pública", reforça.

A universidade, que tem aproximadamente 46.000 estudantes, está situada em Seattle, uma região que se deparou com um aumento do número de casos de coronavírus.