Em declarações aos jornalistas, na Casa Branca, o Presidente norte-americano, Donald Trump, sublinhou o facto de esta "ser a segunda vem em menos de uma semana" que o Reino Unido é alvo da escalada de violência do regime iraniano" e assegurou que os EUA vão "trabalhar com o Reino Unido" neste caso.
Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Jeremy Hunt, anunciou que são dois os petroleiros do Reino Unido apresados pelas autoridades iranianas, confirmando as notícias que já tinham sido avançadas nesse sentido.
Esta informação é, no entanto, negada por fontes militares iranianas citadas pela televisão estatal do Irão e pela agência noticiosa Tasnim.
Na ocasião, Jeremy Hunt adiantou que o Governo irá reunir de emergência para ver quais as ações a desenvolver para garantir a libertação dos dois navios, tendo manifestado a sua preocupação perante esta atitude “inaceitável”.
Um dos navios tem bandeira britânica e outro liberiana, sendo ambos propriedade de uma empresa do Reino Unido.
Do outro lado do Atlântico, Donald Trump afirmou que os Estados Unidos “continuarão a trabalhar com os seus aliados e parceiros na defesa da sua segurança e dos seus interesses” face ao comportamento do Irão.
Os Guardas da Revolução iranianos anunciaram hoje que “confiscaram” um petroleiro britânico, o "Stena Impero", no estreito de Ormuz.
O navio foi apresado pela força naval dos Guardas por “não respeito do código marítimo internacional”, a pedido da utoridade portuária e marítima da província de Hormozgan, segundo indica um comunicado divulgado no Sepahnews, a página na internet dos Guardas da Revolução.
O "Stena Impero" foi conduzido até à costa, após ser apresado, e entregue à autoridade para que sejam iniciados “os procedimentos legais e o inquérito”, acrescentam os Guardas da Revolução, o exército ideológico do poder iraniano, num breve comunicado.
O anúncio da interceção do “Stena Impero” surgiu algumas horas após o Supremo Tribunal de Gibraltar ter decidido prolongar por 30 dias a imobilização do petroleiro iraniano “Grace 1”, por suspeitas de transportar petróleo em direção à Síria, numa violação das sanções da União Europeia contra Damasco.
Teerão nega esta acusação e denuncia um ato de “pirataria” face a um navio que transporta 2,1 milhões de barris de petróleo.
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