O funcionário, que falou sob anonimato e foi citado pelas agências internacionais, indicou ser possível um anúncio por parte de Washington já este domingo, mas reconheceu que o executivo norte-americano enfrenta uma situação parlamentar complicada, pelo facto de uma das câmaras do Congresso estar paralisada após a destituição do seu líder republicano (Kevin McCarthy).
“Provavelmente, o Congresso tem um papel a desempenhar nesta matéria e, sem o ‘speaker’ [presidente] da Câmara dos Representantes [câmara baixa], enfrentamos uma situação inédita que será necessário gerir”, assinalou.
A mesma fonte reconheceu ainda que “é muito cedo para dizer” se o Irão está “diretamente envolvido” na ofensiva lançada pelo Hamas contra Israel e os Estados Unidos não têm “qualquer indicação” sobre isso neste momento.
Acrescentou, no entanto, que “não há dúvida” de que o Hamas é “financiado, equipado e armado” pelo regime de Teerão, entre outros.
O ataque surpresa lançado no sábado pelo movimento islâmico palestiniano Hamas contra o território israelita, numa operação com o nome “Tempestade al-Aqsa”, envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.
Numa mensagem ao país transmitida sábado à noite pela televisão, Netanyahu afirmou que o Exército israelita vai utilizar “toda a sua potência” para “destruir as capacidades” do movimento islâmico palestiniano Hamas e pediu à população para abandonar a Faixa de Gaza.
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