O acordo vai ser assinado na Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa entre o Centro Nacional de Coordenação Interagências (National Interagency Coordination Center) e a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF).
A Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa considera “um marco importante na colaboração entre os EUA-Portugal na gestão dos incêndios rurais” a assinatura deste memorando de entendimento.
“Na sequência de acordos semelhantes altamente bem-sucedidos entre os Estados Unidos e o Canadá, Austrália, Nova Zelândia e México, este memorando de entendimento ajudará a prevenir e combater os incêndios devastadores que afetam, todos os anos, tanto os Estados Unidos como Portugal. Este acordo irá permitir uma partilha mais rápida dos recursos para combater os incêndios rurais, que vão desde a formação conjunta sobre combate aos incêndios, investigação sobre prevenção de incêndios e redução de riscos, e recuperação do solo e da água após os incêndios”, refere uma nota da embaixada.
Segundo a nota, os Estados Unidos já estão a ajudar a AGIF a desenvolver uma estratégia de formação em comando e controlo de operações centrados nos incêndios rurais e, em outubro de 2022, peritos do serviço florestal dos EUA estiveram duas semanas na Serra da Estrela com funcionários do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para reabilitar mais de 303.000 quilómetros quadrados de terrenos danificados pelo fogo e restaurar fontes de água potável para 2,5 milhões de pessoas em Portugal.
Ao abrigo deste memorando, outras entidades de ambos os países, envolvidas no combate aos incêndios rurais, poderão cooperar diretamente, partilhando boas práticas e o conhecimento técnico e científico mais avançado.
Para a AGIF, este memorando pretende reforçar a cooperação entre os dois países nas áreas da prestação de assistência mútua na gestão de incêndios rurais, partilha de informação, formação e treino, investigação e inovação e troca de recursos para supressão de incêndios.
A AGIF indica ainda que, através deste memorando de entendimento, as entidades portuguesas podem não apenas recolher as melhores experiências para as suas áreas de atividade como, também, transmitir às entidades norte-americanas as suas melhores práticas.
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