Nathan Sutherland foi detido em 2019 após a suspeita de que teria abusado sexualmente de uma paciente no hospital em que trabalhava. Inicialmente, negou a acusação, mas depois o ex-enfermeiro declarou-se culpado da violação.
Sutherland foi condenado por um juiz do Arizona, no oeste dos EUA, e terá de se submeter a uma supervisão para o resto da vida, além de ser categorizado como um agressor sexual.
A vítima, uma integrante da tribo nativa americana San Carlos Apache, foi internada em 2008 no centro de saúde Hacienda Healthcare, no Arizona.
De acordo com a sua família, quando era pequena sofria convulsões que deixaram sequelas. "Não consegue falar, mas tem a capacidade de mover as suas extremidades, cabeça e pescoço", explicaram. "Ela responde a sons e é capaz de fazer gestos faciais", adiantaram.
A jovem, que na altura tinha 29 anos, "não estava em posição de consentir" uma relação sexual, segundo a polícia, que assumiu a investigação depois do parto inesperado.
Os funcionários do centro de saúde disseram que não tinham ideia de que a paciente estava grávida até que ela deu à luz em 29 de dezembro, um caso que provocou grande repercussão no país.
O DNA de Sutherland coincidiu com o do bebé, que ficou sob os cuidados da família da paciente.
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