Num comunicado conjunto, Rex Tillerson, Jean-Yves Le Drian, Boris Johnson e Sigmar Gabriel referiram-se ao relatório de outubro da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), segundo o qual o executivo de Damasco foi responsável pelo ataque químico de abril passado na localidade de Jan Shijun.
“Condenamos este ato odioso e exigimos que o regime sírio cesse imediatamente todo o uso de armas químicas e que declare, de uma vez por todas, à OPAQ todas as armas químicas que possui”, referiram os ministros dos quatro países, que criticaram o recurso a este tipo de armamento, independentemente da sua autoria.
Os governantes consideraram “essencial que a comunidade internacional continue a investigar” a utilização de armas químicas e pediram ao Conselho de Segurança da ONU que mantenha a sua capacidade de investigação.
Tillerson, Le Drian, Johnson e Gabriel reclamaram que o Conselho atue em função das conclusões deste relatório para enviar “um sinal inequívoco de que os responsáveis deverão prestar contas” dos seus atos e para que as vítimas obtenham justiça.
Uma resposta internacional firme, acrescentaram, é essencial para evitar que este tipo de prática se repita.
Para os quatro ministros dos Negócios Estrangeiros, o Conselho de Segurança e os seus membros “têm a responsabilidade comum de defender o regime internacional de não proliferação e respeitar os seus compromissos anteriores”.
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