“Queria apoiar o candidato nomeado pelo nosso partido. Não era a minha escolha, mas como candidato nomeado no passado, pensava ser importante e respeito o facto de Donald Trump ter ganho a maioria dos delegados pelas regras em vigor no nosso partido. Pensava que devia esse respeito aos seus apoiantes”, refere uma declaração de McCain, o último de um crescente número de republicanos que retiraram o apoio a Trump.
“Mas o comportamento de Donald Trump esta semana, concluído com a revelação dos seus vexatórios comentários sobre as mulheres e as suas gabarolices sobre assaltos sexuais, tornam impossível que continue a fornecer um apoio mesmo que condicional à sua candidatura”, salientou.
“Cindy e eu não vamos votar em Donald Trump”, acrescenta, numa referência à sua mulher.
“Nunca votei num candidato presidencial democrata e não vou votar por Hillary Clinton. Vamos escrever [no boletim de voto] o nome de algum bom conservador republicano habilitado para ser presidente”, concluiu.
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