De acordo com o documento do Departamento de Estado hoje publicado, estas restrições aplicam-se durante um ano e podem ser renovadas.
Os Estados Unidos tinham anunciado a intenção de impedir qualquer deslocação à Coreia do Norte após a morte de Otto Warmbier em 13 de junho. Este estudante norte-americano foi repatriado alguns dias antes para os EUA em estado de coma, após 18 meses de detenção na Coreia do Norte.
A sua morte acentuou as já fortes tensões entre Washington e Pyongyang, num contexto de corrida ao armamento nuclear pelo regime norte-coreano, que parecia já aguardar esta decisão.
“Se o Governo americano diz que os americanos não podem vir ao país, isso não nos diz respeito”, declarou na semana passada à agência noticiosa France Presse (AFP) em Pyongyang Han Chol-Su, um alto responsável norte-coreano.
Esta proibição regista algumas exceções no caso de “interesse nacional”, relacionados com critérios humanitários ou caso o requerente seja um representante da Cruz Vermelha.
Cerca de 5.000 turistas ocidentais, incluindo cerca de 1.000 norte-americanos, visitam anualmente a Coreia do Norte, segundo as agências de viagens que organizam estas deslocações, totalmente enquadradas pelo regime.
O circuito mais comum prolonga-se por sete dias com um preço de cerca de 2.000 dólares (1.692 euros).
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