“Estamos prontos para fazer mais, mas esperamos que não seja necessário”, preveniu em Nova Iorque a embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley, perante o Conselho de Segurança.
A diplomata norte-americana intervinha no decurso de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança sobre a primeira ação militar de Washington contra o regime de Bashar al-Assad em seis anos de guerra.
O ataque ocorreu três dias após um presumível ataque químico contra uma cidade rebelde do noroeste do país e atribuído ao poder sírio, que negou qualquer envolvimento.
O Pentágono sugeriu que os sírios terão recebido auxílio para efetuar a operação, mas não se arriscaram a acusar diretamente a Rússia.
Os 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk norte-americanos lançados em direção à base aérea síria de Al-Chaayrate (centro) suscitaram a cólera da Rússia, aliado indefetível de Bashar al-Assad, juntamente com o Irão.
“Os Estados Unidos atacaram território soberano da Síria. Consideramos este ataque uma violação flagrante da lei internacional e um ato de agressão”, declarou o representante de Moscovo na ONU, Vladimir Safronkov, durante esta reunião.
A presidência síria qualificou por sua vez de “ato idiota e irresponsável” os ataques da madrugada de hoje.
Os ataques foram ordenados na noite de quinta-feira pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, que até então sempre se tinha pronunciado desfavorável qualquer intervenção direta contra Damasco.
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