Este é outro sinal do estreitamento das relações entre Washington e Cartum.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, já anunciou que vai retirar o Sudão da lista negra norte-americana dos Estados que apoiam o terrorismo, o que é sinónimo de sanções económicas e dificulta o investimento estrangeiro.

Na sequência desta decisão, as autoridades de transição sudanesas concordaram, sob intensa pressão norte-americana, em reconhecer Israel.

“Os Estados Unidos estão empenhados em trabalhar com o Governo sudanês e os seus parceiros internacionais para identificar formas de, na primeira oportunidade, ajudar a levantar as sanções relacionadas com o conflito em Darfur”, disse Mike Pompeo, através de uma declaração.

“Já iniciámos consultas nas Nações Unidas com esse objetivo em mente”, acrescentou.

O novo Governo sudanês assinou há um mês um acordo histórico com grupos rebeldes no Darfur (oeste), Kordofan do Sul (sul) e Nilo Azul (sul).

Em 2005, o Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs um embargo de armas, proibiu as viagens e determinou o congelamento de bens a qualquer pessoa suspeita de impedir os esforços de paz em Darfur.

O Governo norte-americano da época, sob a presidência de George W. Bush, denunciou um “genocídio” contra a população predominantemente negra de Darfur.

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