Durante o discurso de aceitação do cargo, após a votação à porta fechada pelos republicanos da Câmara dos Representantes, Stefanik defendeu que Trump, de quem é apoiante declarada, desempenhou um “papel crucial” no partido.

Dos 212 deputados, 134 votaram a favor de Stefanik e 46 contra, através de voto secreto.

De acordo com vários órgãos de comunicação social norte-americanos, Liz Cheney esteve entre 30 parlamentares republicanos que não participaram na votação.

A eleição de Stefanik foi imediatamente saudada pelo ex-presidente Donald Trump.

“Os republicanos da Câmara [dos Representantes] estão unidos e o movimento ‘Devolver [os Estados Unidos da] América à sua Grandeza’ é forte”, referiu Trump, em comunicado.

A última semana foi tumultuosa para os elementos Partido Republicano no Congresso dos Estados Unidos.

Os republicanos afastaram na quarta-feira Liz Cheney da liderança do partido na Câmara dos Representantes, por causa da posição crítica em relação a Trump, antecessor de Joe Biden.

Através de uma votação secreta, o partido cumpriu assim a ameaça de afastar Cheney, até agora ’número 3′ dos republicanos na câmara baixa do Congresso norte-americano, por ter refutado as alegações de Trump sobre a existência de fraude nas eleições presidenciais de novembro, que deram a vitória ao democrata Joe Biden.

Pouco após a divulgação do resultado, Cheney disse aos jornalistas que planeia “liderar a luta” por um Partido Republicano “forte” no futuro e garantiu que fará “tudo o que estiver ao seu alcance” para evitar que Trump “volte a aproximar-se da Sala Oval”.