O suspeito do ataque conduziu uma carrinha em direção a um grupo de pedestres que estava numa esquina do 'campus', antes de sair deste e ferir várias pessoas com uma faca de talhante, de acordo com o reitor da universidade, o Dr. Michael Drake.

Dez pessoas foram hospitalizadas. Nove estão em situação estável, uma ainda se encontra em estado crítico, segundo avança a CNN.

Após o ataque a universidade divulgou em comunicado que o "suspeito foi abatido" pela polícia e que os ferimentos das vítimas incluem "facadas, danos provocados pelo motor do veículo e outras razões ainda por apurar".

É possível que os tiros que se ouviram fossem os da polícia ao tentar parar o suspeito, disseram as autoridades locais.

No seguimento desta situação, as autoridades de proteção da universidade, deram o alerta, às 10:00 locais (15:00 em Lisboa) nas redes sociais.

“Fujam. Escondam-se. Lutem”, afirmava uma das mensagens, instruções que se enquadram no protocolo habitual para situações em que há um atirador ativo, significando: “fujam”, ou saiam do edifício se for possível, “escondam-se”, ou deixem de estar visíveis de forma silenciosa, e “lutem”, como último recurso, para controlar ou incapacitar o atirador em caso de perigo de vida iminente.

O governador do estado do Ohio, John Kasich, já comentou a situação dizendo que o seu "pensamento e orações vão para a comunidade da Universidade de Ohio".

De acordo com um comunicado da universidade, o perímetro de segurança foi levantado, estando a situação controlada. No entanto, a presença policial no local vai continuar. Apesar do 'campus' permanecer aberto, os vários edifícios subjacentes estão encerrados até novas indicações. É dada ainda a informação de que não é possível entrar no local, sendo só permitida a saída dos alunos, professores ou funcionários que já se encontrem dentro dos edifícios. Todas as atividades académicas foram canceladas.

A Ohio State é um das maiores universidades dos Estados Unidos, com cerca de 65.000 alunos no ‘campus’.

[Notícia atualizada às 18:40]