"Os elementos já disponibilizados e avançados colocam a CDU com um resultado expressivo que traduz uma grande influência na sociedade portuguesa e que afirma a CDU como uma força que, através dos seus deputados no Parlamento Europeu, irá como nenhuma outra fazer a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do país", disse.
Ressalvando tratar-se ainda de projeções de resultados eleitorais, o membro da comissão política do Comité Central do PCP considerou que os dados disponíveis não fogem ao habitual da CDU e não comentou a eventual perda da terceira posição como força política mais votada para o BE.
"Nós efetivamente, há cinco anos, tivemos três deputados eleitos num contexto e conjuntura determinados pela aplicação de um pacto de agressão pela 'troika' que representou grande sofrimento, um ataque a direitos fundamentais dos trabalhadores e do povo e foi nesse contexto que tivemos uma expressão que representou estes três deputados", afirmou.
Manuel Rodrigues, referindo-se aos outros sete atos eleitorais europeus anteriores disse que, "a confirmar-se este resultado, seria a quarta vez" que a CDU alcança "dois deputados" eleitos.
"Portanto, não é nenhuma coisa que esteja fora de um quadro em que a CDU intervém, projeta a sua mensagem, nas conjunturas que temos vivido", sublinhou.
Outro dirigente comunista, Ângelo Alves, optou por vincar que na CDU nunca há lugar a desilusões. "As vitórias não nos iludem e as derrotas não nos desanimam", afirmou.
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