Segundo o MAI, o número total de eleitores que solicitaram o voto antecipado em Portugal continental e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores é de 19.562.
Alguns segmentos da população já podiam votar antecipadamente, mas uma das novidades introduzidas neste ato eleitoral é o alargamento dessa possibilidade a todos os portugueses recenseados em território nacional, os quais não precisam de justificar o motivo.
De acordo com a informação disponível no 'site' da Comissão Nacional de Eleições (CNE), o sufrágio antecipado em mobilidade pode ser feito neste domingo, dia 19, em “qualquer capital de distrito no continente ou de cada uma das ilhas das Regiões Autónomas”.
Lisboa é o distrito com mais pedidos de voto antecipado em mobilidade (8.851), seguido pelo Porto (3.014) e Coimbra (1.114).
O distrito em Portugal continental onde menos pessoas solicitaram o voto antecipo foi Bragança, com 97 pedidos.
Em relação às regiões autónomas, a ilha da Madeira foi a que registou mais pedidos de votação antecipada (515), seguida pela ilha de São Miguel (316), nos Açores.
A ilha do Corvo, também no arquipélago dos Açores, foi a que registou menos pedidos, apenas quatro.
O ministério tutelado por Eduardo Cabrita também referiu que hoje "ainda podem chegar alguns requerimentos por correio".
As pessoas que pediram para votar antecipadamente em mobilidade representam 0,21% dos portugueses recenseados em território nacional, de um total de 9.329.331 eleitores.
Uma pessoa que se tenha inscrito para votar antecipadamente, mas que não consiga votar este domingo, ainda pode exercer o direito de voto no próprio dia das eleições europeias, 26, “na assembleia ou secção de voto onde se encontra recenseada”.
Os eleitores com capacidade eleitoral ativa são 10.761.156 – em Portugal e no estrangeiro -, quando nas anteriores eleições para o Parlamento Europeu, em maio de 2014, eram 9.696.481.
O número de eleitores residentes no estrangeiro passou de menos de 300 mil nas eleições de 2014 para 1.431.825, resultado do processo de recenseamento automático, explicou na semana passada o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
Deste total de cerca 1,4 milhões, 583.680 são residentes fora da Europa e 848.145 estão inscritos como residentes na Europa, segundo os dados publicados no 'site' da Secretaria Geral da Administração Interna.
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