Segundo o MAI, os eleitores que solicitaram o voto antecipado em Portugal continental e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores são 9.296.
Alguns segmentos da população já podiam votar antecipadamente, mas uma das novidades introduzidas neste ato eleitoral é o alargamento dessa possibilidade a todos os portugueses recenseados em território nacional, sem precisarem de justificar o motivo.
De acordo com a informação disponível no 'site' da Comissão Nacional de Eleições (CNE), o sufrágio antecipado em mobilidade pode ser feito em “qualquer capital de distrito no continente ou de cada uma das ilhas das Regiões Autónomas”, no domingo anterior às eleições, ou seja, em 19 de maio.
O pedido de sufrágio antecipado começou a 12 de maio e termina no dia 16 e deve ser feito através do Portal do Eleitor.
As pessoas que pediram até 14 de maio para votar antecipadamente em mobilidade representam 0,10 por cento dos portugueses recenseados em território nacional, de um total de 9.329.331 eleitores.
Uma pessoa que se tenha inscrito para votar antecipadamente, mas que não consiga votar em 19 de maio, ainda pode exercer o direito de voto no dia 26, “na assembleia ou secção de voto onde se encontra recenseada”.
Os eleitores com capacidade eleitoral ativa são 10.761.156 – em Portugal e no estrangeiro -, quando nas anteriores eleições para o Parlamento Europeu, em maio de 2014, eram 9.696.481.
O número de eleitores residentes no estrangeiro passou de menos de 300 mil nas eleições de 2014 para 1.431.825, resultado do processo de recenseamento automático, explicou na semana passada o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
Deste total de cerca 1,4 milhões, 583.680 são residentes fora da Europa e 848.145 estão inscritos como residentes na Europa, segundo os dados publicados no 'site' da Secretaria Geral da Administração Interna.
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