Depois de exercer o direito de voto o Presidente da República disse que esta "é uma resposta muito boa a dos portugueses a este voto antecipado". "Aumentou o número em 20%, vamos ver se aparecem mesmo, mas o dia está bom por todo o território nacional, mesmo nas regiões autónomas, o que significa que não há razão para não comparecerem. Isto facilita a vida a muitos portugueses", acrescentou.

No seu caso particular sublinha que vai ter de estar nas comemorações do 10 de junho e por isso não iria conseguir votar no dia 9.

Para os restantes portugueses diz que esta é uma maneira para muitos portugueses de "ficarem com o dever cumprido e isso é uma grande vantagem contra a abstenção que caiu a pique nas últimas eleições".

O chefe de Estado aproveitou ainda para agradecer aos membros de mesa.

Para o Presidente da República, "tudo o que seja criar estímulos e incentivos para que as pessoas votem, este é um, o voto antecipado".

Comentando a campanha eleitoral que esta a decorrer, considerou que tem proporcionado mais debates e maior participação mediática, estando a ser "a mais completa em temas".

"Não houve praticamente nenhum tema mundial, europeu e até nacional relacionável com as eleições para o Parlamento Europeu que não tenha sido tratado de uma forma ou de outra", concluiu.

Recorde-se que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciaram em conjunto que iriam votar antecipadamente para as eleições europeias, para as quais são chamados a votar mais de 10,8 milhões de portugueses, que escolherão 21 dos 720 eurodeputados.

Em Portugal, concorrem às eleições europeias 17 partidos e coligações: a AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.

A modalidade de voto antecipado em mobilidade foi instituída com a entrada em vigor da Lei Orgânica n.º 3/218, por ocasião da eleição de deputados portugueses ao Parlamento Europeu em 2019.