“Quero deixar claro que se nós queremos ganhar, e eu sei que vamos ganhar, nós temos de ir votar no domingo. E vou dizer aqui de forma paternalista, que temos de ir votar cedo, libertar o dia para descansar mas primeiro ir votar”, apelou Rangel, num comício na Praça da Batalha, Porto.
O cabeça de lista pediu para “ninguém ficar em casa” e, no último discurso da campanha eleitoral ao Parlamento Europeu, passou em revista os argumentos que tem apresentado para o voto no PSD, subindo o tom das críticas ao primeiro-ministro, António Costa.
Segundo Rangel, o que António Costa procura nas eleições europeias é tentar “um plebiscito à moda napoleónica ou cesarista” para conseguir a sua “legitimação” a nível nacional já que, disse, até hoje o primeiro-ministro “nunca foi capaz de ganhar uma eleição”.
Rangel apresentou o PSD como o único partido capaz de derrotar o PS por ser “um partido responsável que pensa nas pessoas, nos cidadãos em primeiro lugar” e não na “ocupação molecular do poder”.
Paulo Rangel voltou a pedir um “cartão amarelo senão mesmo um cartão vermelho” ao Governo PS, que conduz uma “política demagógica e oportunista”, com o investimento público a “níveis mínimos” e o “simplex transformado em complicadex”.
Antes, numa breve intervenção, o comissário europeu Carlos Moedas, mandatário nacional da candidatura social-democrata, considerou que Rangel é o “melhor cabeça de lista da história das eleições europeias”.
“Depois de cinco anos na Europa, eu estou apaixonado pelo PSD” declarou Carlos Moedas, que esteve na arruada na Rua de Santa Catarina, no Porto, iniciativa que marcou o momento de maior mobilização de apoiantes em iniciativas de rua na campanha.
Naquela rua pedonal, muito apetecida pelas comitivas partidárias em campanha eleitoral, esteve hoje a campanha do BE, à frente da comitiva do PSD, e do CDS-PP, que surgiu atrás, mas sem nunca se cruzarem.
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