Smolansky era presidente do município de El Hatillo até ao início de agosto passado e encontrava-se na clandestinidade desde que foi destituído e condenado pelo seu apoio aos protestos contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro.
O ex-autarca, procurado desde a sua destituição pelos Serviços de Informação Bolivarianos, divulgou na quarta-feira um vídeo nas redes sociais em que falou no seu “primeiro dia de exílio” e confirmou que tinha saído da Venezuela, embora sem precisar onde se encontrava.
“Resisti nestes 35 dias, nos quais percorri centenas de quilómetros no território nacional e hoje falo-vos a partir do local do primeiro dia de exílio”, afirmou Smolansky no vídeo.
Fontes próximas do partido Vontade Popular, a que pertence o ex-autarca, afirmaram à agência espanhola EFE que Smolansky chegou ao Brasil por terra.
Segundo as mesmas fontes, o político poderá ser recebido hoje por membros do Governo do Presidente Michel Temer, um dos mais fortes críticos do chefe de Estado venezuelano na região.
Os protestos contra o Governo de Maduro provocaram pelo menos 125 mortos desde abril, de acordo com o Ministério Público venezuelano.
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