O médico oncologista anunciou a sua decisão através das redes sociais, justificando que seria incoerente regressar ao Ministério da Saúde após ter renunciado ao cargo tão recentemente.
“Agradeço ao ministro interino Eduardo Pazuello o convite, mas seria incoerente da minha parte ter deixado o cargo de ministro a semana passada e aceitar o cargo de conselheiro uma semana depois”, escreveu Teich na rede social Twitter.
Numa outra mensagem, Teich referiu que o seu objetivo enquanto ministro foi criar um modelo mais técnico de gestão que permitisse aumentar a eficiência do sistema de saúde.
“Ser mais técnico não significa ter uma conduta médica mais técnica. Isso seria tratar o problema de uma maneira simplista. Uma conduta técnica do sistema de saúde significa uma gestão onde a estratégia, planificação, metas e ações estão baseadas em informações amplas e precisas, acompanhadas continuadamente por indicadores”, escreveu.
Teich foi nomeado ministro da saúde por Bolsonaro a 17 de abril depois de este ter destituído Luiz Henrique Mandetta, um firme defensor dos períodos de quarentena em época de pandemia por covid-19 uma medida que não agrada ao presidente brasileiro.
O Brasil contabiliza mais de 21.000 mortos e mais de 330.800 contaminados, sendo o segundo pais no mundo com mais infeções, atrás dos Estados Unidos (mais de 1,6 milhões de casos).
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