Nawaz Sharif tinha já sido sentenciado a dez anos de prisão em julho.
O juiz do Gabinete Nacional de Responsabilidade (NAB), o órgão de combate à corrupção paquistanês, condenou o ex-primeiro-ministro a sete anos de prisão e ao pagamento de uma multa de 2,5 milhões de dólares (cerca de 2,2 milhões de euros) por considerar que a empresa Al-Azizia Steel Mills, em nome de um dos seus filhos na Arábia Saudita, pertence ao ex-primeiro-ministro, que não conseguiu provar como financiou esse projeto.
Ao mesmo tempo, o juiz inocentou Sharif de outro caso de suposta corrupção envolvendo uma empresa de investimentos no Reino Unido.
Após o anúncio da sentença, o ex-primeiro-ministro foi detido e levado pela polícia, perante cerca de 500 simpatizantes do político que se encontravam nas imediações do tribunal.
Os apoiantes de Nawaz Sharif lançaram pedras na direção dos agentes, que responderam com gás lacrimogéneo.
Em julho, pouco antes das eleições gerais, que o partido de Nawaz Sharif perdeu, o ex-primeiro-ministro foi condenado a dez anos de prisão pela posse dos apartamentos em Londres, e a sua filha, Maryam, foi condenada a sete anos de prisão.
Os dois foram presos, mas em setembro a sentença foi suspensa pelo Tribunal Superior de Islamabad.
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