De acordo com uma análise da Lusa aos dados disponibilizados pelo Ministério da Educação relativos aos resultados das escolas nos exames nacionais do ensino secundário em 2017-2018, os colégios privados melhoraram a sua média em quase uma décima, passando de 12,07 valores para 12,16 valores, enquanto as escolas públicas registaram uma melhoria de centésimas, passando de 10,74 valores para 10,77 valores.
Três quartos das escolas públicas passaram nas provas e entre os colégios foram menos de 15% os que não tiveram média positiva nos exames.
Num universo de 431 escolas públicas que fizeram mais de 100 exames nacionais no ano passado, 324 (75,17%) obtiveram médias iguais ou superiores a 10 valores. Entre os 84 colégios que fizeram mais de 100 exames, 73 (86,9%) chegaram à média positiva.
Em termos absolutos, em 515 estabelecimentos de ensino que fizeram mais de 100 exames nacionais 77,1% conseguiram uma média positiva.
Entre as 18 disciplinas consideradas na análise da Lusa, apenas História da Cultura e das Artes e História A registaram médias negativas em 2018.
Alemão, Espanhol e Desenho A lideram a lista pelo lado das médias positivas.
Numa divisão por género, as raparigas saem-se habitualmente melhor do que os rapazes, com exceção a cinco disciplinas: Biologia e Geologia, Física e Química A, Geografia A, Geometria Descritiva A e Inglês.
Ainda tendo em conta os resultados nas disciplinas, se uma análise conjunta coloca apenas duas disciplinas com média negativa, a divisão por género já apresenta quatro disciplinas com média negativa nos resultados dos rapazes e apenas duas no caso das raparigas.
Em termos globais, a média em exame das raparigas foi em 2018 de 11,04 valores e a dos rapazes de 10,82 valores. Já na classificação interna final (CIF), que traduz a avaliação do professor ao trabalho do aluno ao longo do ano, as raparigas tiveram em média 14,08 valores e os rapazes 13,55 valores.
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