O concurso foi lançado em dezembro de 2017 pela agência de compras da NATO (NSPA) e foi adjudicado em 20 de agosto passado à AeroVironment, Inc., empresa com sede na Califórnia, nos Estados Unidos da América, num “valor de 5,9 milhões de dólares”, aproximadamente 5,1 milhões de euros, adianta o Exército, em comunicado.

De acordo com o Exército, os 12 sistemas, designados “Raven B Digital Data-Link”, serão entregues ao ramo a partir de março de 2019 e até janeiro de 2021.

Cada sistema é composto por três aeronaves não tripuladas (UAV), estação de controlo terrestre e diversos sistemas para obter imagens em tempo real, destinados a equipar a Companhia de Sistemas de Vigilância, segundo o Exército.

Os sistemas serão operados por equipas especializadas e constituem, para o Exército, “uma importante contribuição para a modernização” daquela capacidade.

A aquisição daqueles sistemas estava prevista na Lei de Programação Militar de 2015 e foi autorizada pelo Ministério da Defesa Nacional em maio de 2016.

No comunicado hoje divulgado, o Exército considera que o projeto é “crucial” para aumentar a capacidade das ações de vigilância e de obtenção de informações, “tanto em contexto de emprego operacional das Forças Nacionais Destacadas no exterior”, como em “ações de patrulhamento e reconhecimento” no âmbito da prevenção e combate aos fogos florestais.